tag:blogger.com,1999:blog-66769159618622690472024-02-06T20:34:29.793-08:00Videoarte & Animações - Banco de DadosUnknownnoreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-6676915961862269047.post-59907841729822349742050-02-01T08:58:00.002-08:002012-06-11T17:55:46.773-07:00<div style="text-align: center;">
<img border="0" src="http://i73.photobucket.com/albums/i219/m-nodoka/barradecima.jpg" /></div>
<span style="color: #cc3a13;"><b>Por que resíduos? </b></span> <br />
<div style="text-align: justify;">
Durante a pesquisa e seleção dos trabalhos vídeoarte e animação on-line que iriam integrar o Banco de Dados foram encontrados diversos que não se encaixavam nos conceitos da pesquisa (vídeo ou animação web e interatividade). Alguns deles possuíam uma proposta interessante de ser comentada ou abriam algum questionamento. A proposta da sessão Resíduos é produzir comentários sobre esses trabalhos, destacando seus pontos de interesse, estabelecendo debates e disponibilizar informações a respeito dessas práticas.<br />
<div style="text-align: center;">
<img border="0" src="http://i73.photobucket.com/albums/i219/m-nodoka/barradebaixo.jpg" /></div>
<div style="text-align: center;">
<img src="http://i73.photobucket.com/albums/i219/m-nodoka/residuos_aviso.jpg" /></div>
</div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6676915961862269047.post-54680498382516947112012-12-18T16:53:00.000-08:002012-12-18T16:55:04.349-08:00GIFs e Olia Lialina<span style="text-align: justify;">Olia Lialina, artista russa, precursora da web arte, se auto-denomina como um GIF. A ideia é apresentada na imagem "</span><i style="text-align: justify;"><a href="http://profolia.org/pimp_your_profile.html">Pimp your profile</a>"</i><span style="text-align: justify;">, uma brincadeira simples, mas inteligente, onde a artista lança numa página em branco uma imagem JPEG dela segurando algumas notas de 500 euros e no canto o seguinte texto:</span><br />
<div style="text-align: center;">
<i><br /></i>
<i>Still fun to be a GIF</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>But when retired </i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>I want to be a JPEG </i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Tiled </i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>In the background of your profile</i>*</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para desavisados que possam ter caído aleatoriamente nesta página, pode parecer mais uma brincadeira entre tantas outras diariamente vistas na web. Entretanto, quem acompanha o trabalho da artista desde os primórdios da internet sabe a trajetória que ela vem trilhando, na qual GIFs estão sempre presentes. É comum encontrar entre uma página e outra de sua <i><a href="http://art.teleportacia.org/">Galeria Virtual</a></i> o “<i><a href="http://art.teleportacia.org/exhibition/AGM/">Animated GIF Model</a></i>”. São 3 GIFs animados da artista dançando, girando bambolê e tocando acordeom.</div>
<div style="text-align: center;">
<img src="http://art.teleportacia.org/exhibition/AGM/danceol.gif" />
<img src="http://art.teleportacia.org/exhibition/AGM/hulaol.gif" />
<img src="http://art.teleportacia.org/exhibition/AGM/accordiol.gif" />
</div>
<div style="text-align: justify;">
Em seu recente trabalho utilizando este formato de animação, a artista traz, separados em duas categorias, oficial e alternativa, seis GIFs de mulheres. Na primeira, três mulheres em poses sensuais destacam tons de amarelo, pois são todas loiras e brancas e uma usa um biquíni e sandálias dourados. Na segunda categoria, aparecem três mulheres com vestidos vermelhos, dessa vez apenas uma delas em pose sensual. </div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1kat22gyFxVCQcEZpR19FsxFwdC35WNh4lpXO5UC4KgROJeI2b3wYAG4b1Q6ZliC43p-8qcO0SXL2pYwjTGXq-Z49K8CWJmp-K8E412BjvJk9PzfinN20VPTHl__ijsY-n9w2fqbSlSph/s1600/Animated+GIFs+Timeline.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1kat22gyFxVCQcEZpR19FsxFwdC35WNh4lpXO5UC4KgROJeI2b3wYAG4b1Q6ZliC43p-8qcO0SXL2pYwjTGXq-Z49K8CWJmp-K8E412BjvJk9PzfinN20VPTHl__ijsY-n9w2fqbSlSph/s640/Animated+GIFs+Timeline.png" width="640" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
A página foi criada como intuito de dar uma resposta ao vídeo “<i><a href="http://video.pbs.org/video/2207348428">Animated GIFs: The Birth of a Medium</a></i>”. Além desta, Olia Lialina também escreveu um pequeno texto, “<i><a href="http://art.teleportacia.org/observation/GIF-as-medium/">Animated GIF as a medium</a></i>" , elucidando os argumentos equivocados do vídeo. A artista, sempre bem humorada, inicia dizendo “<i>como modelo de GIF animado, usuária da internet, net artista, mãe e cidadã, não posso deixar de comentar sobre o video Animated GIFs: The Birth of a Medium</i>”. A partir daí, ela nos apresenta seu sólido conhecimento como uma das protagonistas da história da Internet e com isso compreendemos fatos importantes da rede. Ela nos diz que a Web nasceu em 1993, ou, se preferir, pode-se dizer que a gênese se deu em 1989 quando Tim Berners-Lee inventou o protocolo HTTP. Considerando a segunda alternativa, é possível dizer que a internet e os GIFs animados tem a mesma idade. Além disso, a artista recusa a ideia dos criadores do vídeo imporem a forma de pronunciar a palavra GIF. Segundo eles, se pronuncia <i>jif</i> porque o criador do formato pronuncia assim. Lialina mostra que, independente da forma como os desenvolvedores, criadores e fundadores pronunciam ou usam qualquer coisa, a Web é uma mídia para pessoas e, portanto, elas pronunciam da forma como acharem melhor. O artigo termina com a artista explicando o que difere um GIF animado das demais animações. Segundo ela, há duas constantes específicas do formato: o <i>looping</i> e a transparência. A ideia é que, com o <i>looping</i>, o momento existe eternamente e, com a transparência, ele pode existir em qualquer <i>background</i>. <i>A habilidade de uma imagem aparecer em incontáveis contextos fez disso o sucesso que é</i>, encerra ela. </div>
<br />
* <i>Ainda é divertido ser um GIF</i><br />
<i> Mas quando aposentada </i><br />
<i> Eu quero ser um JPEG </i><br />
<i> Lado a lado</i><br />
<i> No plano de fundo do seu perfil</i><br />
(tradução nossa)Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6676915961862269047.post-70951220913031830422012-07-25T07:07:00.000-07:002012-07-25T07:09:59.136-07:00HTML-Movement-Library e O Colecionador de Movimentos<br />
<div class="p1" style="text-align: justify;"><a href="http://www.ursenal.net/index.html" target="_blank">Ursula Endlicher</a>, artista Austríaca, tem uma proposta curiosa na área de webarte, tentando interligar internet e performance. Seu foco é analisar os componentes estruturais e sociais da web e traduzir esses códigos e linguagens escondidos por trás de uma página para a vida cotidiana, na forma de performances e coreografias. </div><div class="p2" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="p1" style="text-align: justify;">Um de seus trabalhos é o <a href="http://turbulence.org/Works/html_butoh/html-movement-library/" target="_blank">HTML-Movement-Library</a>, uma espécie de banco de dados que tem como intenção armazenar pequenos filmes e imagens de diferentes performers que usam tags html como ponto de partida para o movimento. O site convida o usuário a gravar um pequeno vídeo ou um gif animado com uma seqüência de movimentos que acredita representar melhor o conceito de uma determinada tag html.</div><div class="p1" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEia7z6lhf1VNGr2fRIPZ_AqMf1lr0nXpZIZT6gQXgY9Dpngv0B68XdUzuPE3iN-m3_6-J8zAU714Jf8yld33dRUMTOIul1txoyfsKL8PueyhPKw3PK1WhHkVl8fSkH_rs_CFt2hwOCfngmO/s1600/Captura+de+tela+2012-07-25+a%CC%80s+10.59.54.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEia7z6lhf1VNGr2fRIPZ_AqMf1lr0nXpZIZT6gQXgY9Dpngv0B68XdUzuPE3iN-m3_6-J8zAU714Jf8yld33dRUMTOIul1txoyfsKL8PueyhPKw3PK1WhHkVl8fSkH_rs_CFt2hwOCfngmO/s320/Captura+de+tela+2012-07-25+a%CC%80s+10.59.54.png" width="262" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsylRbf6aTOc74GQdQxpY2MWt7DWqZEljaupbGFNYpD8_bkILQimjSErLHJd6iVRa6yyp7sI2Jjl74Hdvu8Gsu8a0MyA1ISmaxeSzAl4ueW3M-uKQaiA0dmOUpoCHwxdCeVUqzVwVYER-e/s1600/Captura+de+tela+2012-07-25+a%CC%80s+10.59.37.png" imageanchor="1" style="background-color: white; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsylRbf6aTOc74GQdQxpY2MWt7DWqZEljaupbGFNYpD8_bkILQimjSErLHJd6iVRa6yyp7sI2Jjl74Hdvu8Gsu8a0MyA1ISmaxeSzAl4ueW3M-uKQaiA0dmOUpoCHwxdCeVUqzVwVYER-e/s320/Captura+de+tela+2012-07-25+a%CC%80s+10.59.37.png" width="258" /></a></div><div class="p1" style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;"><br />
</span></div><div class="p1" style="text-align: justify;">Sabemos que uma página na internet é produzida a partir de códigos (por exemplo, o html), e que dentro dele há uma estrutura e uma hierarquia que precisa ser respeitada para que a página funcione e apareça da maneira desejada (incluindo seus textos, imagens, links, enfim, todos os elementos para que o usuário navegue). Esses documentos html possuem tags (etiquetas), que são comandos de formatação da linguagem. Cada tag forma um elemento que define uma porção do documento, e marca onde começa e termina um conteúdo específico da página. As tags, assim como todo o código html, são fundamentais para a criação e acessibilidade de uma página na internet e, ainda assim, são conceitos abstratos que não possuem uma representação real: são elementos que pertencem, exclusivamente, à internet.</div><div class="p2" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="p1" style="text-align: justify;">A proposta de Ursula é fazer uma ponte entre o mundo real e o virtual por meio da performance. Os movimentos gravados pelos participantes traduzem códigos html próprios do meio virtual para a realidade que, por sua vez, são recolocados na rede na forma de vídeos e gifs animados. Os movimentos partem do mundo real, mas passam a fazer parte da rede da mesma forma que os códigos originalmente o fazem. Eles precisam da internet para serem visualizados, tal qual uma tag html. </div><div class="p2" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="p1" style="text-align: justify;">O projeto de Ursula se aproxima de um outro trabalho, <a href="http://www.macarenando.com.br/ocolecionadordemovimentos/" target="_blank">O Colecionador de Movimentos</a>, do brasileiro Diego Mac. O Colecionador de Movimentos é um site dividido em três partes: a primeira apresenta uma coleção de minivídeos em loop, cada qual representando um determinado código, que dão origem aos trabalhos separados na segunda e terceira parte. Nesta última, os minivideos de Diego Mac são transformados em códigos que, selecionados pelo usuário, passam a fazer parte de uma nova composição. As imagens, agora dispostas à escolha do usuário, passam a relacionar-se de uma maneira única, criando, entre si, uma espécie de narrativa visual. O usuário ainda pode escolher uma trilha sonora de uma lista disposta pelo próprio artista para acompanhar as imagens, criando uma narrativa ainda mais forte e exclusiva para cada composição formada. </div><div class="p1" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1K7aJ_ik762gG_vcLGaq07DLZVE-R9USbPJ9i5UhlHy3QKFYmexJZhghsi2Zm36DT2KOVnrM9hc2-58ksm7yqUXkyWXMqjJM16t9vjYTJfbSToMUj5zCURd_g_gLAGp6aqdviMS_MeGWB/s1600/Captura+de+tela+2012-07-25+a%25CC%2580s+11.01.46.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="313" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1K7aJ_ik762gG_vcLGaq07DLZVE-R9USbPJ9i5UhlHy3QKFYmexJZhghsi2Zm36DT2KOVnrM9hc2-58ksm7yqUXkyWXMqjJM16t9vjYTJfbSToMUj5zCURd_g_gLAGp6aqdviMS_MeGWB/s640/Captura+de+tela+2012-07-25+a%25CC%2580s+11.01.46.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsE5qC2kHTSvToqeJ765xjWHRp2ZZiWVCphYRPSnjQF1Jjc9iyJ3hEh6WKxI2glpc7A3HB5tM1EQAcqBH1-Li0OaMEUL4Vaa4c5khV1DQVc7K8c6zXMLqusVNMNZAdUW8nSfYF1aHzbxQY/s1600/Captura+de+tela+2012-07-25+a%25CC%2580s+11.00.37.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="478" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsE5qC2kHTSvToqeJ765xjWHRp2ZZiWVCphYRPSnjQF1Jjc9iyJ3hEh6WKxI2glpc7A3HB5tM1EQAcqBH1-Li0OaMEUL4Vaa4c5khV1DQVc7K8c6zXMLqusVNMNZAdUW8nSfYF1aHzbxQY/s640/Captura+de+tela+2012-07-25+a%25CC%2580s+11.00.37.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="p1" style="text-align: justify;">Assim como HTML-Movement-Library, os minivídeos armazenados por Diego Mac são a forma de visualizar uma idéia imaterial, "invisível" na realidade. Os movimentos ali guardados só podem ser visualizados e dispostos de forma a se relacionar enquanto pertencem ao meio da internet, onde são transformados em códigos. No espaço da web são capazes de criar uma nova linguagem - até então imperceptível no mundo real - pois passam a ser visualizados individualmente, contendo, cada um, seu significado próprio. O mais importante é que são selecionados e relacionados a partir da escolha do usuário, fazendo com que cada composição tenha uma interpretação individual. Tanto o trabalho de Ursula Endlicher quanto o de Diego Mac exploram a relação entre real e virtual, entre a compreensão de um mesmo elemento tanto num meio quanto no outro. O vídeo faz a ponte entre o movimento na realidade e a codificação dele na internet, ele transforma a interpretação corporal de um elemento imaginário em um único ícone. São trabalhos que fazem uso da performance, mas utilizam o registro em vídeo e a internet de maneira a construir uma linguagem própria, exclusiva desse meio.</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6676915961862269047.post-35443783276231643612012-05-22T06:30:00.001-07:002012-05-22T06:30:27.073-07:00Robert Wilson e o gif animado<div style="text-align: justify;">
<span style="text-align: justify;">Roberth Wilson, conhecido diretor de teatro, também faz uma aparição importante dentro do campo das novas tecnologias nas artes visuais. O artista, em 2004, foi convidado por <a href="http://artlab.tv/" target="_blank">Ali Hossaini</a> (artista americano, envolvido com novas mídias e televisão) para uma residência no canal <a href="http://www.voomhdlab.com/" target="_blank">LAB HD</a>, um canal que, de julho de 2004 a dezembro de 2005, serviu para divulgar e dar espaço para trabalhos de video arte e filmes experimentais patrocinados pela Voom HD Networks. Robert Wilson, então, em colaboração com celebridades como Brad Pitt e Dita Von Teese, elaborou uma série de vídeos onde as imagens aparecem quase paradas, em alta definição, assemelham-se a fotografias. Essa série foi chamada de Voom Portraits, em referência ao canal que as patrocinou. Seus vídeo-retratos podem durar de 30 segundos até 20 minutos, mas são editados para ficarem em loop, ou seja, de forma que o último quadro da gravação se conecte com o primeiro, fazendo com que o vídeo não tenha começo nem fim, se reproduzindo de forma infinita.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="348" src="http://www.youtube.com/embed/MJSCM8I7kNE?rel=0" width="625"></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="348" src="http://www.youtube.com/embed/EJFHi4qEZSE?rel=0" width="625"></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="454" src="http://www.youtube.com/embed/2p6GE_D5hRU?rel=0" width="625"></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="p1" style="text-align: justify;">
Os vídeos-retratos de Robert Wilson são peças únicas integradas à televisão de tela plana HD, podem ser encontrados na internet. A perda é grande, pois quando apresentados em sites como <a href="http://www.youtube.com/" target="_blank">youtube</a>, seu efeito de loop desaparece, e a imagem passa a ser registrada de forma finita. Os retratos de Wilson, além de remeter ao teatro, cinema, literatura e outras referências que ele próprio aponta, também fazem lembrar um formato conhecido na internet: o gif animado. </div>
<div class="p1" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="p1" style="text-align: justify;">
<span class="Apple-tab-span"> </span>O gif animado consiste, na verdade, em um formato de imagem (da mesma forma que bitmap, jpeg, png, etc) que armazena uma série de imagens salvas em um só arquivo, e as reproduz seqüencialmente. Quando esse arquivo reproduz essas imagens, nosso cérebro lê essas informações como sendo uma coisa só, completando as partes que faltam e interpretando a troca de imagens como um movimento. Uma caraterística do gif animado é sua reprodução em loop, infinita. Quando presenciei a exposição de Robert Wilson no <a href="http://www.santandercultural.com.br/" target="_blank">Santander Cultural</a> de Porto Alegre, em setembro de 2010, minha primeira impressão foi como os trabalhos se assemelhavam a gifs animados e (ainda que não fosse o caso) como era possível transformar um arquivo banal de imagem amplamente usado na internet em um trabalho de artes visuais. Ao contrário de um vídeo, um arquivo de imagem gif é extremamente leve e fácil de armazenar e compartilhar na rede. As possibilidades de uso para um gif animado na internet são infinitas e, quando bem trabalhadas, podem resultar em um trabalho capaz de conversar com diversos campos das artes visuais.</div>
<div class="p1">
</div>
<div class="p1" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="p1" style="text-align: justify;">
O trabalho de Wilson, ainda que não seja um gif animado, mostra como as idéias de imagem paradas e em movimento podem ser unidas e, por exemplo, criar um campo entre a fotografia e o vídeo; pertencer, ao mesmo tempo, ao trabalho material e exclusivo e à visualização aberta da internet. A exposição de Wilson, orientada por um trabalho da cadeira de Laboratório de Artes da UFRGS, inspirou a criação de trabalhos que remetessem às obras expostas. Minha proposta foi criar uma relação do trabalho de vídeo de Wilson com os populares gifs animados. um trabalho simples mas que tenta, de alguma forma, combinar grandes mídias com pequenas produções, aproveitando as possibilidades da internet. <span class="s1">A idéia foi capturar um único momento e repetí-lo infinitamente, como nos quadros da exposição. Escolhi um dos primeiros trechos do livro Lolita, de Vladimir Nabokov, que, quando li pela primeira vez, ficou ecoando em minha mente, como um gif animado.</span></div>
<div class="p1" style="text-align: justify;">
<span class="s1"><br />
</span></div>
<div class="p1" style="text-align: justify;">
<span class="s1"> </span></div>
<div class="p1" style="text-align: center;">
_______________________________</div>
<div class="p2" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="p3" style="text-align: center;">
Lo-li-ta: a ponta da língua descendo</div>
<div class="p3" style="text-align: center;">
em três saltos pelo céu da boca para tropeçar</div>
<div class="p3" style="text-align: center;">
de leve, noterceiro, contra os dentes.</div>
<div class="p3" style="text-align: center;">
Lo. Li. Ta.</div>
<div class="p3" style="text-align: center;">
<br />
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=6897027216648962495" target="_blank"><img border="0" src="http://i73.photobucket.com/albums/i219/m-nodoka/LO-LI-TA-optimized.gif" /></a></div>
<div class="p3" style="text-align: center;">
<br />
<br />
<div class="p1" style="text-align: justify;">
Os outros trabalhos criados para a cadeira de Laboratório de Artes da UFRGS, ano 2010, podem ser conferidas aqui: <a href="http://laboratoriodeartesufrgs.blogspot.com.br/">http://laboratoriodeartesufrgs.blogspot.com.br/</a></div>
</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6676915961862269047.post-19939209718063569412012-02-29T10:51:00.000-08:002012-02-29T10:51:29.526-08:00Twitter Picture - de Johanna Basford<div style="text-align: justify;">
Twitter Picture é um trabalho de Johanna Basford que procura dar um novo valor ao uso de uma das maiores redes sociais da atualidade, o <a href="http://www.twitter.com/" target="_blank">twitter</a>. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para quem não conhece, o twitter é um serviço que funciona como um microblog, onde o obejtivo é atualizar e atualizar-se via postagens (chamados tweets) entre os seguidores. Cada pessoa que possui uma conta no twitter tem um limite de 140 caracteres por postagem para preencher com informações diversas, sejam elas pessoais ou, como algumas empresas e instituições adotaram, para atualizar seus seguidores sobre novidades, promoções e atualizações no geral. O twitter funciona da seguinte maneira: uma pessoa posta um "tweet" e aqueles que seguem essa pessoa recebem a atualização na sua página pessoal; se esse tweet for repostado ou respondido por alguém, acaba aparecendo na página inicial dos seguidores dessa segunda pessoa e assim por diante. Dessa forma, um tweet postado por uma única pessoa pode chegar ao conhecimento de um número incontável de outros usuários. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para complementar suas funcionalidades, foram criadas outras redes que, junto ao twitter, aumentam a capacidade de interação entre os usuários. As mais conhecidas, e que merecem uma pequena explicação para compreendermos o trabalho de Johanna Basford, são as redes <a href="http://www.twitpic.com/" target="_blank">twitpic</a> e <a href="http://www.twitcam.livestream.com/" target="_blank">twitcam</a>. Comos os nomes sugerem, o twitpic permite que os usuários atualizem seus tweets com fotos, que são armazenadas numa conta do próprio twitpic (pode ser linkada com a conta existente do twitter) e mostradas nas atualizaçõe do próprio twitter; já o twitcam permite que os usuários façam vídeos a serem transmitidos em tempo real para os seus seguidores. Esses vídeos ficam disponíveis mesmo após encerradas as gravações. Tanto o twitpic quanto o twitcam permitem que os outros usuários do twitter enviem comentários via twitter, que posteriormente são armazenados junto às fotos e vídeos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Johanna Basoford, um pouco decepcionada com o uso que era feito dessas redes sociais, resolveu juntar seu trabalho artístico - desenhos e ilustrações feitas à mão - às possibilidades da internet e a facilidade que a mesma tem em aproximar diferentes pessoas. Seus trabalhos, ao que ela chama de Twitter Pictures, começaram na sua conta do twitter onde ela anunciava que estava disposta a receber sugestões de seus seguidores para a realização de desenhos. Todas as sugestões recebidas durante um tempo estipulado por ela resultavam em pequenos desenhos em preto e branco desenhados com caneta nanquim, agrupados numa mesma folha de papel imensa. Depois de pronto, Johanna colocava os trabalhos finalizados a venda, com descontos para aqueles que ajudaram com as idéias. Johanna renovou sua técnica em desenho que já era utilizada por ela nos seus trabalhos artísticos com a possibilidade de interação que a internet traz. A idéia de utilizar as sugestões dos outros usuários do twitter para a realização dos seus trabalhos faz com que cada desenho seja único, ainda que todos utilizema mesma estratégia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Com o sucesso do projeto Twiter Picture, Johanna decidiu continuar com a idéia porém incorporando um novo elemento: o twitcam. Com isso a interação entre ela, artista, e os seus seguidores, peça essencial no projeto, cresceu. A realização dos desenhos podia ser acompanhada ao vivo, e os comentários daqueles que estavam participando passavam a ter um destaque maior pois agora podiam ser selecionados de forma a complementar o trabalho em desenvolvimento. </div>
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O aspecto mais interessante do trabalho de Johanna foi a escolha da plataforma twitter. Esse trabalho podia ser realizado por via do seu site pessoal ou qualquer outro domínio na internet, mas certamente seu alcance não seria tão grande. Ao escolher uma das redes mais utilizadas da atualidade e que permite um acompanhamento em tempo real do andamento, Johanna ampliou a possibilidade de interação com o seu trabalho. A utilização do twitcam também fortaleceu as características do projeto e ainda permitiu a gravação de todo o processo. O resultado é um trabalho curioso na sua formação com um produto final bastante interessante, que utiliza as ferramentas mais populares do seu tempo para a produção artística. </div>
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<a href="http://vimeo.com/10203599">TwitterPicture</a> from <a href="http://vimeo.com/user2715021">Johanna Basford</a> on <a href="http://vimeo.com/">Vimeo</a>.<br />
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Imagens e vídeos retirados do site oficial da artista:</div>
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<a href="http://www.johannabasford.com/twitterpicture" target="_blank">johannabasford.com/twitterpicture</a></div>
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</div>Unknownnoreply@blogger.com0